"revisão curricular": mais uma oportunidade perdida.
Esta revisão não fez nada de bem:
— a coadjuvação no 1º Ciclo não foi regulamentada, pelo que vai continuar a ser inexistente;
— no 3º Ciclo a obrigatoriedade de EV e a opcionalidade de EM não têm qualquer fundamento em termos de desenvolvimento individual, nem justificação cultural;
— a braços com professores de ET sem horário, as Direções dos Agrupamentos vão, na prática, acabar com toda e qualquer opção e oferta de Escola, nomeadamente EM, e tornar "obrigatória" ET. Isto já aconteceu no final dos anos 80 com o professores de Francês e a possibilidade de os alunos do 3º Ciclo optarem entre Língua Estrangeira II, ET e Outra. Na verdade, no momento da matrícula, e eu estive presente em várias, eram todos "aconselhados" a escolher LE II e dentro desta, qual Espanhol ou Alemão, era Francês e mais nada.
Para acabar, o Ministro nem olhou para "os seus": os países com melhores resultados no PISA — que avalia matemática e língua materna — têm todos Música obrigatória do 1º ao 9º ano de escolaridade (Nota: não existe cientificamente qualquer relação causa-efeito, mas é um argumento arrasador quando falamos com "matemáticos").
Este Governo tinha que ter outro Ministro.
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